(CANCELADO) Minicurso 01 ∙Histórias Indígenas em Rondônia∙
Proponente: Roseline Mezacasa (UNIR)
Resumo: O minicurso objetiva trazer discussões que perpassam o campo da História Indígena, como também o ensino da temática em sala de aula, a partir da Lei 11.645. Categorias importantes da antropologia indígena e da história indígena serão apresentados aos participantes, como também textos e materiais produzidos por intelectuais indígenas. O minicurso objetiva avançarmos em construções didáticas para tornar a temática indígena conteúdo significativo para as aulas de História. Ao final do minicurso o participante terá experienciado conceitos e historicidades importantes para compreender as complexidades que envolvem a(s) História(s) Indígena(s) em Rondônia.
Ementa: 1. Conceito de Alteridade; 2. Conhecer ou reconhecer o Outro?; 3. História(s) Indígena(s) e Territorialidade(s) dos povos indígenas em Rondônia; 4. Diversidade étnica; 5. A escola e a Lei 11645; 6. Possibilidade didáticas em sala de aula com a temática indígena.
Minicurso 02 ∙Estratégias e Metodologias: Ensino de História Para Alunos Surdos da Educação Básica∙
Proponentes: Juliana dos Santos Figueiredo (UNIR); Andreia Cristina Siqueira (UNIR); Clebson Carlos de Oliveira (UNIR)
Resumo: Com a política de inclusão social faz-se necessário discutir estratégias e metodologias para o ensino de história, uma vez que é de suma importância que o educador que se propõe a ensinar história saiba respeitar as diferenças, atendido por essa política estão os alunos surdos. A língua de sinais é a mais importante ferramenta nesse processo de ensino e aprendizagem, haja vista que é através dela que esses sujeitos conseguem compreender, relacionar e discutir os assuntos trabalhados em salas de aulas. Esse trabalho traz como objetivo refletir como está acontecendo essa interação entre alunos surdos e professores capacitado para a disciplina de história, destacando a importância da libras na educação básica.
Ementa: 1.Politica de Inclusão: Debate sobre a legislação vigente; 2. Libras em contexto: dinâmica e atividades em grupo; 3. Relação teoria e pratica: Estudo de casos; 4. Conceitos do ensino de história em LIBRAS: atividades praticas.
Minicurso 03 ∙História, imprensa e Análise de Discurso∙
Proponentes: Aleandro Gonçalves Leite (UNIR); Alex Filipe Gomes dos Santos (UNIR)
Resumo: A imprensa periódica tem se demonstrado aos pesquisadores em História como uma profícua fonte histórica para a compreensão de arquétipos enunciativos que constroem as amarras discursivas de processos políticos, identitários e até mesmo econômicos. Nesse sentido, a presente proposta que apresentamos se dá no intuito de refletir e debater, sob a perspectiva teórico-metodológica da Análise de Discurso de matriz francesa, os elementos que constituem a participação da imprensa na formação discursiva de determinados processos históricos, bem como os mecanismos da teoria do discurso para uma compreensão consistente na pesquisa desse tipo de fonte.
Ementa: Inicialmente abordaremos as discussões já empreendidas sobre a caracterização da imprensa como fonte histórica. Com isso, a ideia é construir um fio reflexivo que conduza à compreensão dos principais conceitos que fazem parte da prática de pesquisa com esse tipo de documento e da relação fonte-objeto que se pode estabelecer entre o historiador e a imprensa. Em seguida, pontuaremos os conceitos básicos que constituem a Teoria do Discurso. Dessa forma, introduziremos os elementos que formam a base reflexiva da Análise de Discurso, metodologia norteadora de muitas pesquisas sobre esse tipo de fonte.
Minicurso 04 ∙AS TECNOLOGIAS DIGITAIS APLICADAS AO ENSINO DE HISTÓRIA: Planejamento e estratégias docente na era digital∙
Proponentes: Wilson da Silva Teodoro (SEDUC/RO)
Resumo: Nos dias atuais verifica-se a falta de interesse de nossos alunos para aprender, em aulas tidas como “tradicionais”. Tais alunos tem acesso diariamente a diversas tecnologias que por vezes são barradas dentro das paredes escolares como os celulares e a internet, ou ainda as redes sociais. O referido minicurso se propõe, então, em consonância com o subtítulo do evento "ensinar e escrever história no século XXI" a fazer um elo entre tais tecnologias e o ensino de História, dentro das perspectivas e do campo de atuação de professores da educação básica na área de história, usando-as como ferramentas auxiliares no processo de ensino e aprendizagem, na tentativa de incentivar nossos alunos a aprender através do desenvolvimento do gosto pela pesquisa histórica, para que possam obter melhores resultados e possam se tornar pessoas mais aptas para atuarem dentro da sociedade em que está inserido, de forma efetiva e crítica, se tornando cidadãos plenos, capazes de fazer uso dessas novas tecnologias, que estarão presente em todo o seu convívio social e pessoal, para seu crescimento e não só para seu lazer.
Ementa: A pesquisa na interface educação, comunicação e tecnologias digitais em rede. As mídias digitais como ferramenta de construção do conhecimento. Histórico da informática na educação. Os tipos de ambientes educacionais baseados em computador/aplicativo em smartphone. As implicações pedagógicas e sociais do uso da informática na educação. Informática na educação especial, na educação à distância e no aprendizado cooperativo. Estratégias e proposta de uso de mídias digitais na sala de aula. Softwares educacionais. Cibercultura e ativismo político no Facebook.
Minicurso 05 ∙Educação em Atenas e Esparta: dois modelos comparativos para pensar o Brasil hoje∙
Proponentes: Cynthia Cristina de Morais Mota (UNIR)
Resumo: O minicurso tem por objetivo traçar um painel das duas principais cidades-estado gregas Atenas e Esparta no século V antes da época comum para mostrar como ambas se organizavam política e socialmente e como seus cidadãos participavam da vida política da cidade tendo como base a paidéia de seus cidadãos. Enquanto Atenas vivia um momento de democracia radical, Esparta tinha uma organização política totalmente oposta à de Atenas, privilegiando o treinamento militar de seus cidadãos que eram entregues à tutela do Estado na idade de sete anos.O modelo de gestão democrática previsto na LDB sofre hoje diversos ataques especialmente por uma extrema-direita que teima em ver a escola como o centro “ideologizante” da sociedade e os professores como “doutrinadores”. Ao compararmos as duas cidades-estado gregas poderemos ter subsídios para pensar um modelo livre na formação de seus cidadãos que os incentivava à participação na vida pública da pólis e outro que privilegiava as atividades físicas e o treinamento para a guerra. Essa relação passado/presente pode ser útil em um momento em que a própria disciplina História e as demais que compõem a grade de Ciências Humanas na grade curricular do Ensino Fundamental e Médio correm o risco de desaparecerem nas escolas.
Ementa: Estudo das duas principais cidades-estado da Grécia antiga antagônicas entre si tanto do ponto de vista político e social quanto sob a ótica da educação ou paidéia (formação) de seus cidadãos.